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Embrapa promove VI Seminário de Iniciação Científica

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O VI Seminário de Iniciação Científica da Embrapa Amazônia Ocidental acontece dia 6 de agosto quando foram apresentados os trabalhos finais de 22 bolsistas apoiados pelo Programa de Apoio à Iniciação Científica do Amazonas (PAIC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os estudantes abordaram temas estratégicos para a região, tais como: piscicultura, diversidade genética, plantas medicinais, mandioca, florestas, silvicultura, dentre outros.

A importância da iniciação científica para os jovens estudantes, segundo a chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, pesquisadora Maria do Rosário Lobato Rodrigues, é a oportunidade que os estudantes têm de aprender na prática com os pesquisadores-orientadores, além da troca de experiências com os demais colegas. "É motivo de satisfação da Embrapa estar participando desse processo de aprendizagem".

Na iniciação científica, o estudante exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de resultados em eventos, a sistematização de idéias e de referenciais teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de pesquisador.

A professora Elizabete Brocke, do curso de graduação em Engenharia Florestal e do mestrado de Biotecnologia, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que participou das apresentações como consultora externa, disse que o momento se revestia de grande importância por que marcava o encerramento de mais um período das atividades de iniciação científica na Embrapa com apresentações de alta qualidade e com a participação integrada dos alunos com a equipe de trabalho. "São estudantes deinstituições de ensino pública e privada que demonstraram hoje a importância da iniciação científica na sua formação profissional", avaliou, ressaltando a interação dos alunos com os pesquisadores-orientadores.

Outra vantagem apontada pela professora, é que a iniciação científica conta bastante na pontuação para a classificação de candidatos nos programas de pós-graduação, além de garantir uma produção científica decorrente dessas atividades no programa da Embrapa.Para a pesquisadora Regina Quisen, que coordenou o Comitê Interno de Bolsistas e Estagiários (Cibe), as apresentações foram bastante proveitosas por que se constatou a evolução dos estudantes. Periodicamente, os estudantes apresentam seus trabalhos tanto parcial quanto no final do programa. "A gente fica muito contente em ver a evolução deles, saber que contribuímos para a formação acadêmica e profissional".

Pesquisadora há 12 anos da Embrapa, Regina avalia que a IC não era tão comum como agora. Hoje há muito mais oferta e existe maior integração entre as agências de auxílio à pesquisa junto com as universidades e as empresas de pesquisa proporcionando esse crescente número de estudantes que estão realizando pesquisa nas instituições. Ela observa que também aumentou o interesse dos estudantes, o que facilita a integraçãoensino-pesquisa.

Na Embrapa, o programa de Iniciação Científica existe há seis anos e vários bolsistas já estão no mercado de trabalho atuando como pesquisadores ou professores de graduação. Segundo Regina, a Embrapa tem procurado melhorar cada vez mais as condições de trabalho e de atendimento às demandas dos bolsistas. O resultado desse esforço, é que a Empresa vem sendo muito bem avaliada pelas instituições financiadoras e existe a possibilidade de aumentar a quantidade de bolsas oferecidas no próximoano.

Maria José Tupinambá (114 MTb-AM)Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM)Contato:(92) 3303-7852 maria.tupinamba@cpaa.embrapa.br

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