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Pesquisadores discutem marco conceitual para o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

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A história da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) no Brasil e a elaboração do marco conceitual da Embrapa foram os temas que deram início ao workshop sobre o sistema que a Empresa realiza desde essa terça-feira (11), em Brasília/DF. O evento reúne cerca de cem pesquisadores e técnicos de 28 Unidades Descentralizadas no St. Paul Plaza Hotel até o dia 13. A abertura da reunião foi feita pela diretora-executiva Tatiana Deane de Abreu Sá e pelo pesquisador Carlos Eduardo Lazarini da Fonseca, chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD), que organiza o evento. O coordenador do Projeto de Transferência de Tecnologia em iLPF da Embrapa, o agrônomo da Embrapa Transferência de Tecnologia, Luiz Carlos Balbino, proferiu a primeira palestra do evento fazendo um resgate histórico da sistema no Brasil. O relato que colocou o sistema Faxinal, há cem anos praticado por comunidades paranaenses, entre os precursores da iLPF e relembrou os passos dados pelos produtores com auxílio da pesquisa - com os sistemas Barreirão e Santa Fé, das décadas de 70 a 90.

A exposição mostrou que muita coisa mudou e muita evolução ainda está por vir a partir das diversas formas de convivência da pecuária com a lavoura  numa mesma área em especial com a recente incorporação da floresta ao sistema. Para melhor estruturar o avanço da pesquisa, estudos preliminares vêm sendo realizados com vistas à elaboração do marco conceitual do sistema que foram apresentados por Balbino.

A incorporação do componente florestal ao sistema, que ampliou o alcance do  sistema produtivo em âmbito nacional e global, bem como as formas de articulação de parcerias internas e externas, com instituições públicas e privadas dominaram o debate na manhã do primeiro dia do workshop.

Floresta – Na abertura da reunião, a diretora-executiva Tatiana Sá destacou o valor econômico, social e ambiental que a inclusão da Floresta agrega ao sistema. "O enfoque da sustentabilidade atende uma demanda que transcende o próprio país", observou ao lembrar também que "é preciso tornar mais visível a agricultura criativa e consciente que a iniciativa representa". Para a diretora, o marco referencial não deve ser hermético. O chefe do DPD, Lazarini, aponta a necessidade de um marco conceitual para balizar os trabalhos que, no entanto, não restrinja o potencial de desenvolvimento do sistema. Segundo Balbino, será essencial a internalização do documento nas Unidades da Empresa e uma validação com a comunidade externa.

Valéria Costa – MTb. 15533/59/32 - SPEmbrapa Transferência de TecnologiaContato: 61 3448.4510

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