O presidente do portfólio de Agroecologia e Produção Orgânica, José Antonio Azevedo Espindola, assumiu em janeiro a diretoria da Região Sudeste do Instituto Brasil Orgânico. Pesquisador da Embrapa Agrobiologia com significativo histórico na área, ele vê nessa nova posição uma oportunidade para promover o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias entre a Empresa e a entidade. Segundo Espindola, essa interação é fundamental para identificar necessidades de pesquisa, socializar conhecimentos e disponibilizar tecnologias já desenvolvidas para agricultores e técnicos por meio de publicações de fácil compreensão. A cooperação entre a Embrapa e o Instituto Brasil Orgânico, enfatiza o pesquisador, tem potencial para fortalecer a resposta às demandas do setor produtivo ligadas à agroecologia e à produção orgânica. Ele ressalta ainda que a parceria é crucial para a implementação de políticas públicas como a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). Espindola aponta que o Instituto Brasil Orgânico está em processo de identificação de representantes estaduais, visando fortalecer a comunicação com agricultores orgânicos ou em transição agroecológica em todo o País. Adicionalmente, um Acordo de Cooperação Técnica foi assinado com a Embrapa Agrobiologia, e espera-se que seja um modelo para futuras parcerias com outras unidades da Embrapa, contribuindo para a elaboração de ações junto aos poderes Executivo e Legislativo, e estimulando o desenvolvimento da agricultura orgânica no Brasil. O pesquisador também aborda a importância da comunicação precisa e cientificamente fundamentada, especialmente em um cenário onde a desinformação e as fake news são prevalentes. O Instituto Brasil Orgânico, segundo Espindola, desempenha um papel crucial na disseminação de informações fidedignas sobre a produção orgânica e sua relevância para a saúde humana e a sustentabilidade do planeta. Por fim, Espindola salienta a necessidade de utilizar ferramentas de comunicação eficazes para ampliar o conhecimento da sociedade sobre a produção e a qualidade dos alimentos orgânicos. Ele sugere que o Instituto pode contribuir significativamente nesse aspecto, através da divulgação de materiais impressos, mídia digital, lives, podcasts e outros programas, visando atualizar agricultores, técnicos e consumidores sobre o tema. Conheça o Instituto O Instituto Brasil Orgânico foi criado em 2019 para representar, promover, proteger e incentivar o movimento orgânico brasileiro. Tem a missão de envolver os diversos atores e segmentos do setor orgânico visando ao fortalecimento dos sistemas produtivos, à oferta e à comercialização de produtos orgânicos com garantia de qualidade para o consumidor, ampliando o acesso destes produtos para toda a sociedade. Busca levar os princípios e a importância da alimentação saudável para os profissionais de saúde, para as escolas, para a academia e para as instituições de pesquisas, além de atingir ampla rede de instituições parceiras na luta por um modelo de desenvolvimento sustentável. Uma outra importante prioridade do Instituto é acompanhar e assessorar o trabalho dos órgãos responsáveis pela elaboração e implementação de marcos legais e de políticas públicas que devem nortear o desenvolvimento dos produtos orgânicos, tanto para a produção e consumo interno como para as relações com outros países nos aspectos de exportação e importação de produtos orgânicos. Outro objetivo é incentivar iniciativas que possam dar suporte aos integrantes da rede de produção, acessar as políticas públicas para o setor, com as parcerias públicas e privadas, com os projetos da iniciativa privadas e do terceiro setor e com os recursos físicos e financeiros de agências apoiadoras, dos programas de assistência técnica, fomento e difusão, dos editais de projetos integrados, incluindo as políticas voltadas ao processo de transição agroecológica.