Análise espacial

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autores

Emília Hamada - Embrapa Meio Ambiente

Heloisa Ferreira Filizola - Embrapa Meio Ambiente

 

Um grande número de impactos ambientais negativos é provocado pela ocupação desordenada do espaço rural, decorrente, por exemplo, do avanço das atividades agropecuárias em áreas de preservação permanente (matas ciliares, áreas de mananciais, áreas de encostas acentuadas, etc.) e da inadequada exploração dos recursos naturais.

Neste sentido, o planejamento agroambiental deve considerar a adequação do uso das terras e dos recursos hídricos aos seus limites e potenciais; a vulnerabilidade dos solos à erosão em diversos ambientes agrícolas; a legislação ambiental; entre outros.

Estabelecer normas para a organização do espaço rural pressupõe conhecer um conjunto de informações que caracteriza o estado do meio. Os atributos de uma dada superfície e os processos naturais ou de origem antrópica deixam marcas na paisagem, que podem ser registradas por diversos tipos de sensores: câmaras fotográficas ou de vídeo, radares, radiômetros e escâneres multiespectrais e transformadas em imagens, que podem ser utilizadas para diversos fins. Este conjunto de informações espaciais é uma das ferramentas mais adequadas para a análise espacial, necessária ao planejamento agroambiental.

A análise    espacial   estuda   as  evoluções espacial e temporal desses processos no âmbito geográfico  e as suas inter-relações. Esses   processos  estabelecem    padrões   de  ocupação,   que caracterizam   uma  região   geográfica,   sendo   a   informação essencial     ao    planejamento     agroambiental.    Por      suas características,    o     Sistema    de   Informação Geográfica e a tecnologia   de    Sensoriamento    Remoto     são    ferramentas importantes nesses estudos.

Fotos: Júlio Ferraz de Queiroz


Figura 1. Ocupação racional do meio rural
(Embrapa Meio Ambiente)

 

Figura 2. Relação harmoniosa das atividades agropecuárias
e o meio ambiente
(Embrapa Meio Ambiente)