Florestas

Atualmente a lenha tem sido proveniente de florestas nativas ou de áreas de reflorestamento. A partir de sua queima é possível produzir carvão. Esta tem ainda é muito utilizada pelas populações pobres para produzir enegia. Industrialmente, é muito utilizada nas indústrias de papel e celulose, alimentos e cerâmicas.

 A energia proveniente da madeira não é contemplada na política energética brasileira. Muito menos o carvão vegetal, o qual é importante para a siderurgia brasileira. Mesmo que 13% da energia primária seja proveniente dessa fonte, há poucas referências a sua expansão e perspectiva de produção, tanto no Plano Decenal de Energia 2008-2017 como no Plano Nacional de Energia 2030. O único momento citado é a projeção da sua participação relativa na matriz energética brasileira para 2030: 5,5% de 309 a 474 milhões de tep (toneladas equivalentes de petróleo) da energia consumida.

 Em 2005, 42,8% de uma produção de 136,6 milhões de m³ de lenha foram destinados à produção de carvão vegetal no Brasil, o que o condiciona a ser o maior produtor mundial, além de ser o maior consumidor. O destino do carvão vegetal produzido é o mercado interno, e o País é praticamente autosuficiente no produto, mesmo apresentando um resultado negativo em sua balança comercial com pouco volume de importação, pois as exportações são nulas desde 2007. Em 2008, 8,5% foi destinado ao setor residencial e quase 90% à indústria.