ICSI

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autores

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

Laboratório de Reprodução Animal

 

Esta técnica representa o processo de introdução de um espermatozóide inteiro ou do núcleo espermático isolado (cabeça) dentro do citoplasma do ovócito.

Foto: Regivaldo Vieira de Sousa.

Figura 1. Processo da técnica de Injeção Intracitoplasmática de espermatozóide.

 

A ICSI tem fornecido uma importante oportunidade para a investigação de aspectos fundamentais da fecundação – mecanismos da interação entre gametas, ativação de ovócito induzido pelo espermatozóide e controle do primeiro ciclo celelar.

Atualmente, há uma série de razões para utilizar a injeção de espermatozóides nas espécies mamíferas, principalmente nos animais domésticos. A ICSI pode ser utilizada para propagação direta de espécies domésticas e exóticas, mas também apresenta outras abordagens importantes, tais como:

  • preservação e multiplicação de material genético de reprodutores raros e valiosos;
  • possibilidade do uso de machos que estão apresentando dificuldades na coleta de espermatozóides ou produzem quantidades insuficientes para a monta natural, inseminação artificial ou fecundação in vitro;
  • uso de espermatozóides testiculares e epididimais em caso de morte acidental do reprodutor;
  • uso de células espermáticas de bancos de genes;
  • uso de espermatozóides liofilizados.

Apesar de todos os avanços obtidos, especialmente, na espécie humana a ICSI é uma técnica ainda recente na área animal, necessitando de estudos para seu aprimoramento principalmente na espécie bovina, devido ao grande benefício que ela poderá proporcionar para a reprodução animal.