Infraestrutura

A Embrapa Amapá possui estrutura que abrange 2 auditórios (com capacidade para 120 e 40 pessoas), 2 salas de reuniões, 1 biblioteca, 5 prédios de laboratórios,  1 prédio de cultivo de organismos aquáticos com mini fábrica de ração, 1 galpão de recepção de amostras, 1 casa de vegetação, 1 prédio de gerenciamento de resíduos laboratoriais, 1 galpão de gerenciamento de resíduos sólidos, 1 galpão de transportes, 3 campos experimentais, 1 área de convivência, além de salas administrativas e de pesquisa.

 

 

Laboratórios Laboratórios

O Setor de Gestão de Laboratórios (SGL) faz parte do Planejamento Estratégico da Embrapa Amapá. É responsável pelo suporte aos pesquisadores nas atividades laboratoriais, dentro dos princípios de Boas Práticas de Laboratórios (BPL). O SGL coordena as atividades operacionais dos laboratórios, que incluem gerenciamento e manutenção de equipamentos e instalações, análises laboratoriais, gerenciamento de resíduos e apoio nos processos de aquisição de reagentes, equipamentos, serviços e outros materiais para uso dos laboratórios.


A Embrapa Amapá possui cinco prédios de laboratórios: Solos e Fisiologia Vegetal, Proteção de Plantas, Alimentos e Biotecnologia, Aquicultura e Pesca e Recursos Florestais. Ainda conta com estruturas de apoio como o Laboratório de Gerenciamento de Resíduos de Laboratório (GERELAB), o Laboratório de cultivo de organismos aquáticos, a mini fábrica de ração, o galpão de recepção de amostras e a casa de Vegetação. Toda essa estrutura do SGL dá suporte às pesquisas da Embrapa Amapá e disponibilizam a sociedade serviços como de análise de solos.


As atividades desenvolvidas pelo SGL da Embrapa Amapá contribuem com relevantes trabalhos para a sustentabilidade de tecnologias que promovem o desenvolvimento da agricultura e o melhor uso da biodiversidade Amazônica.

 

 

 

 

Prédio de Laboratórios de Solos e Fisiologia Vegetal – 415 m² (258,4 m²) Prédio de Laboratórios de Solos e Fisiologia Vegetal – 415 m² (258,4 m²)

Prédio de Laboratórios de Proteção de Plantas – 445 m² (247,10 m²) Prédio de Laboratórios de Proteção de Plantas – 445 m² (247,10 m²)

Prédio de Laboratórios de Alimentos e Biotecnologia – 490 m² (340,50 m²) Prédio de Laboratórios de Alimentos e Biotecnologia – 490 m² (340,50 m²)

Prédio de Laboratórios de Aquicultura e Pesca – 450 m² (246,90 m²) Prédio de Laboratórios de Aquicultura e Pesca – 450 m² (246,90 m²)

Prédio de Laboratórios de Recursos Florestais – 590 m² (181,4 m²) Prédio de Laboratórios de Recursos Florestais – 590 m² (181,4 m²)

Atualmente é utilizado para calcular a idade de árvores de espécies na Amazônia como castanheira (Bertholletia excelsa), angelim vermelho (Dinizia excelsa), pau-mulato (Calycophyllum spruceanum), pracuúba (Mora paraensis), tachi-branco (Tachigali vulgaris) e samaúma (Ceiba pentandra).  

 

Objetivos:
- Treinar profissionais da área florestal na coleta e preparo de amostras, na medição dos anéis de crescimento, no processamento e interpretação dos resultados das análises dendrocronológicas;
- Gerar subsídios e despertar interesses para aplicação da dendrocronologia no manejo florestal, na determinação da idade das árvores e estudos da crise e mudanças climáticas. 

 

Por meio das seguintes análises:
- Prática de coleta e processamento das amostras em laboratório.
- Método de datação por Andrew Douglas (Crossdating in Dendrochronology, 1941) cronologia master.
- Prática de utilização da Mesa Medidora - Lintab. 
- Processamento dos dados pelos programas Cofecha e Arstan utilizados em dendrocronologia.
- Análises estatísticas dos dados e das relações dos anéis de crescimento com as variáveis climáticas. 

 

Dendrocronologia – Saiba calcular a idade das árvores


Você sabe como calcular a idade das árvores? Uma forma é usar a dendrocronologia, técnica baseada no estudo dos anéis de crescimento da árvore. Este método é praticado no Laboratório de Dendrocronologia do Estado do Amapá, vinculado ao Núcleo de Recursos Florestais da Embrapa Amapá. O termo dendrocronologia vem do grego (dendro: árvore. crono: tempo. logia:estudo). Em outras palavras, é a ciência do estudo de datação dos anéis de crescimento.

 

O ambiente é disponível a atividades de pesquisas científicas e acadêmicas, voltadas para disseminação de conceitos ao entendimento da dendrocronologia, análises para definição da datação de amostras, prática da mesa medidora (LintaB) importada da Alemanha; contagem de anéis de crescimento de árvore coletada, até análises estatísticas de dados e das relações de anéis de crescimento com as variáveis climáticas.

 

O método dendrocronologia permite a obtenção de uma resolução anual para as datas atribuídas aos anéis de crescimento, contribuindo com as ciências derivadas da dendrocronologia, como a dendroclimatologia, que é o estudo do clima do passado por meio dos anéis de crescimento como proxies climáticas; e com a dendroecologia, estudo das dinâmicas de crescimento das árvores amostradas; e ainda auxilia na compreensão de fatores ecológicos que contribuem para o desenvolvimento e a manutenção das florestas.

 

A estrutura já serviu de suporte para atividades de capacitação em coleta e análise de amostra da árvore samaumeira localizada em frente ao prédio da Procuradoria-Geral do Ministério Público do Amapá, em Macapá (AP). Um dos objetivos da capacitação foi auxiliar na implantação do Laboratório de Dendrocronologia da Embrapa Amapá. Realizada em junho de 2023, contou com a participação de pesquisadores, pós-graduandos e técnicos de instituições de ciência, tecnologia e inovação, de órgãos de comando e controle, de empresas e outros interessados que tenham relação com a política florestal do Amapá e interesse na dendrocronologia.

 

Pesquisa recebeu recursos do CNPq e da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Amapá (Setec)

 

Este laboratório funcionou como suporte às atividades do Projeto “Estimativa da idade e crescimento da castanheira-da-amazônia por meio da dendrocronologia”, aprovado em edital da Rede Ciências da Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), executado com recursos do CNPq e da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Setec), e apoio da startup Inova Manejo. 

 

Como produto desta pesquisa, o bolsista Caio Henrique Ferreira Lima, acadêmico de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amapá (Unifap), orientado pelo pesquisador Marcelino Carneiro Guedes, conquistou o primeiro lugar na 9ª Jornada Científica da Embrapa Amapá (Jorcea), em 2203, conforme o ranking de classificação dos trabalhos de Iniciação Científica dos bolsistas da Fapeap e CNPq.


O estudo foi realizado na Reserva Extrativista do Rio Cajari, no sul do Amapá, visando estimar a idade de castanheiras e inferir sobre a origem de castanhais atualmente existentes na região do alto Cajari. Os castanhais ocupam 330.698ha na área de terra firme, representando cerca de 65,6% da área total da reserva. 

 

Responsável Técnico: Pesquisador Dr. Marcelino Carneiro Guedes.
E-mail: marcelino.guedes@embrapa.br

 

 

Campos Experimentais Campos Experimentais

A Embrapa Amapá desenvolve suas atividades de pesquisa em 03 campos avançados de pesquisa e transferência e tecnologias, localizados no estado do Amapá.
  • Campo Experimental do Cerrado, está localizado na Rodovia BR 210, km 43, Zona Rural, Macapá/AP. Possui extensão de 1.345,6 ha. Link google mapa: https://goo.gl/maps/ksQ9w17FcoKvtF488
  • Campo Experimental daFazendinha, está localizado no Polo Hortifruti Granjeiro da Fazendinha, 3748, Fazendinha/AP. Possui extensão de 9,2 ha. Link google mapa: https://goo.gl/maps/4bugBTZ7uFuBsY3G6
  • Campo Experimental de Mazagão, está localizado na Av. Intendente Alfredo Pinto, 01, União, Mazagão/AP. Possui extensão de 63,7 ha em terra firme e 55,94 ha em área de várzea. Link google mapa: https://goo.gl/maps/v5a59bFvjwPm7JiK6