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Dia de Campo mostra técnica para produção de mudas de uva isentas de viroses

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  Dia 4 de março a Embrapa Transferência de Tecnologia e a Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, através de seu Escritório de Negócios de Campinas, SP, promove junto com a Associação de Viticultores (AVITI) um Dia de Campo para mostrar "Novas Tecnologias de Produção de Videiras", em São Miguel Arcanjo, SP.

O agronegócio da uva representa uma parcela econômica e social importante da fruticultura brasileira. A cadeia toda movimenta anualmente, em torno de R$ 2,7 bilhões, incluindo os segmentos complementares à produção como: insumos, embalagens, transportes e até mesmo o turismo na região das serras gaúchas.

Para obter sucesso em um vinhedo comercial, um dos fatores mais importantes relacionados com sua produtividade e longevidade é a utilização de material propagativo livre de doenças e com garantia de identidade varietal.

Tradicionalmente, a implantação de vinhedos tem sido feita através da enxertia de variedades produtoras em porta-enxertos plantados no ciclo anterior. As gemas das variedades produtoras, geralmente, são provenientes de ramos que seriam descartados com a poda dos parreirais do próprio produtor ou de outros, sem qualquer garantia de sanidade ou identidade varietal. Esse sistema faz com que praticamente não existam viveiristas produzindo mudas enxertadas de videira, facilitando a contaminação de parreirais novos com viroses e outras doenças.

Desde 2001, os técnicos da Embrapa Transferência de Tecnologia preocupados com a sanidade dos vinhedos nacionais, vem trabalhando, com o apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), no desenvolvimento, adaptação e divulgação da técnica de mudas de videira de raiz nua, livres de viroses, utilizando a tecnologia, trazida da Europa e adaptando-a ao solo e clima brasileiros.

O objetivo desta técnica é diminuir o número de doenças e aumentar a produtividade dos parreirais. O retorno também é mais rápido, e em um ano é possível ter a primeira colheita. Com o método tradicional são necessários dois anos.

Em São Miguel Arcanjo os produtores estão muito interessados em saber mais sobre essa tecnologia que já tem área de demonstração com mudas enxertadas, utilizando esse processo, no Sítio Ouro Verde de propriedade do vinicultor Luiz Carlos Domingues no bairro Taquaral, aonde será realizada a apresentação das mudas durante o Dia de Campo às 17 horas.

Na mesma estrada aonde se localiza o Sítio Ouro Verde, no Parque Carlos Botelho à 3 Km do sítio, serão apresentadas das 18 às 20 horas as palestras: "Perspectivas da Vitivinicultura no Brasil" por José Fernando da Silva Protas (Chefe-Geral da Embrapa Uva e Vinho); "Produção de Mudas de Videira de Raiz Nua Isentas de Viroses" com Fernando José de Almeida e Nélson Pires Feldberg (da Embrapa Transferência de Tecnologia), e "Melhoramento Genético da Videira: Novas Variedades de Uva sem Semente da Embrapa e Cultivares para Suco e Vinho" com o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Umberto Almeida Camargo.

Vera Scholze Borges (MTb RP 72462) Escritório de Negócios de Campinas Embrapa Transferência de Tecnologia Contato: (19) 3232-1955 – vera@campinas.snt.embrapa.br  

Tema: Produtos Agropecuários\Frutas\Uva 

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