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Unidades do Norte discutem cooperação internacional

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Representantes das Unidades da Embrapa na região Norte, da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa (ARI) e Diretoria Executiva se reuniram na sede da Embrapa Acre (Rio Branco) com o objetivo de discutir estratégias de cooperação internacional para melhorar a atuação da Empresa no exterior. O Encontro terminou sábado (26), com uma visita à cidade de Montevideo (Pando/Bolívia), fronteira com o município de Plácido de Castro onde os pesquisadores puderam conhecer características de clima e solo, além de aspectos estruturais da região, visando identificar oportunidades para futuras parcerias.

De acordo com a pesquisadora Patrícia Drumond, responsável pelos processos internacionais da Embrapa Acre, além da troca de experiências, o encontro possibilitou melhor entendimento a respeito do papel do articulador internacional nas Unidades Descentralizadas, e isto implica a necessidade de adequação do perfil destas pessoas.

 "Estamos buscando melhorar o trabalho das unidades e o primeiro passo é conhecer o que cada uma vem fazendo na área internacional, ampliar a interação entre as unidades e estreitar o relacionamento com a Sede. Isto possibilita um trabalho mais integrado, novas oportunidades de treinamento e outras ações de natureza estratégica que visem o fortalecimento da área", diz Elisio Contini, chefe da ARI.

Reconhecida internacionalmente por desenvolver e adaptar tecnologias capazes de elevar a produção de alimentos em áreas com pouca ou nenhuma aptidão para a agricultura, a Embrapa é constantemente demandada no contexto internacional.  Atenta às tendências globais, a Empresa atua em diversos países, desde 1998, por meio de seus Laboratórios Virtuais (Labex), implantados em países como Estados Unidos, França e Holanda. Uma das formas de ampliar essa atuação no exterior é aproveitar as potencialidades de suas Unidades.

Segundo Contini, nos últimos anos, a procura dos países por cooperação vem crescendo e a Embrapa está se preparando para esta nova realidade. Em maior ou menor grau, as Unidades têm uma participação efetiva neste processo.  No caso de algumas Unidades da Amazônia, cujos estados fazem fronteira com países da América Latina, o maior objetivo é transferir conhecimentos.

Neste sentido, a Embrapa Acre vem discutindo estratégias para formalização de um acordo voltado para o compartilhamento de tecnologias de baixo custo que possam melhorar a produção de alimentos nos países vizinhos (Peru e Bolívia). Em outra linha de atuação, a Unidade mantém um pesquisador no Labex/EUA atuando na área de manejo florestal. A intenção é fortalecer a integração e ampliar os benefícios da pesquisa científica e tecnológica para outros países.

A cooperação mútua, conforme explica Contini, vem permitindo a captação de conhecimento junto a centros de excelência e a transferência de tecnologias de produção a nações em desenvolvimento, além de proporcionar treinamento e capacitação de pessoal. Os resultados práticos deste processo se refletem na geração de tecnologias mais modernas e acessíveis e nas melhorias que elas proporcionam ao homem do campo e à sociedade em geral.

Outro ponto da cooperação internacional é a oportunidade de negócios tecnológicos, que envolve a comercialização de produtos processos e serviços. "Com a venda de mudas e sementes de qualidade para outros países, garantimos recursos para a realização de pesquisas futuras e ao mesmo tempo contribuímos para o desenvolvimento da agricultura desses países", afirma.

Mais informações:Diva GonçalvesEmbrapa AcreContato: (068) 3212-3272diva@cpafac.embrapa.br

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