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    Pesquisas com Girassol

    O girassol é uma cultura de ampla capacidade de adaptação às diversas condições de latitude, longitude e fotoperíodo. Nos últimos anos, vem se apresentando como opção de rotação e sucessão de culturas nas regiões produtoras de grãos, principalmente após a soja na região Centro-Oeste. A maior tolerância à seca, a menor incidência de pragas e de doenças, além da ciclagem de nutrientes, principalmente potássio, são alguns dos fatores que têm possibilitado sua expansão e consolidação como cultura técnica e economicamente viável nos sistemas de produção. A maior tolerância do girassol à seca é, principalmente, devida ao sistema radicular profundo que explora grande volume de solo e, consequentemente, absorve maior quantidade de água e nutrientes. Entretanto, o cultivo de girassol deve ser destinado às áreas que, preferencialmente, adotem práticas de manejo melhoradoras das características físicas do solo, pois o girassol é fisicamente sensível à compactação de solo e quimicamente à acidez.

Sistema de produção Sistema de produção

Os principais cuidados na implantação do girassol são: a utilização de sementes de materiais adaptados à região, a escolha de área sem problema de acidez e compactação, a escolha da data de semeadura, baseada no zoneamento agroclimático de cada região, a correta adubação e a operação de semeadura propriamente dita.

 
Como normalmente o girassol é cultivado em áreas já agricultáveis, com soja, milho ou trigo, entre outras, os solos estão de modo geral corrigidos, portanto sem alumínio tóxico e com teores de nutrientes considerados médios ou adequados. Nesse caso, como o consumo de nutrientes pela cultura não é elevado, os gastos com adubação e consequentemente os custos de produção podem ser reduzidos, aumentando o lucro dos agricultores.
 
A época de semeadura varia de acordo com a região brasileira. O girassol é uma cultura que se adapta bem ao cultivo como primeira safra no Rio Grande do Sul. Por outro lado, no Centro-Oeste, adapta-se ao cultivo em condições de safrinha. Assim, a implantação das lavouras deve ser feita nas épocas indicadas pelo zoneamento agroclimático do girassol, que define as épocas e locais de semeadura com menor risco de déficit hídrico à exploração da cultura (disponível em: www.agritempo.gov.br), bem como na experiência do agricultor em relação às particularidades de cada microrregião.
 
Outro cuidado é a operação de semeadura, operação fundamental na instalação da lavoura, tendo em vista não só às características intrínsecas da semente como formato e densidade, como também profundidade e uniformidade de semeadura, o número reduzido de sementes consumidas por hectare (3 a 4 kg/ha) e os equipamentos disponíveis no mercado. A densidade de plantas deve ser de 40 mil a 45 mil plantas por hectare, o que torna a semeadura uma operação cuidadosa. Mais uma vez, ainda hoje, um dos maiores problemas do cultivo de girassol é o estabelecimento da população adequada e uniforme.

Implantação do girassol Implantação do girassol

Os principais cuidados na implantação do girassol são: a utilização de sementes de materiais adaptados à região, a escolha de área sem problema de acidez e compactação, a escolha da data de semeadura, baseada no zoneamento agroclimático de cada região, a correta adubação e a operação de semeadura propriamente dita.

 
Como normalmente o girassol é cultivado em áreas já agricultáveis, com soja, milho ou trigo, entre outras, os solos estão de modo geral corrigidos, portanto sem alumínio tóxico e com teores de nutrientes considerados médios ou adequados. Nesse caso, como o consumo de nutrientes pela cultura não é elevado, os gastos com adubação e consequentemente os custos de produção podem ser reduzidos, aumentando o lucro dos agricultores.
 
A época de semeadura varia de acordo com a região brasileira. O girassol é uma cultura que se adapta bem ao cultivo como primeira safra no Rio Grande do Sul. Por outro lado, no Centro-Oeste, adapta-se ao cultivo em condições de safrinha. Assim, a implantação das lavouras deve ser feita nas épocas indicadas pelo zoneamento agroclimático do girassol, que define as épocas e locais de semeadura com menor risco de déficit hídrico à exploração da cultura (disponível em: www.agritempo.gov.br), bem como na experiência do agricultor em relação às particularidades de cada microrregião.
 
Outro cuidado é a operação de semeadura, operação fundamental na instalação da lavoura, tendo em vista não só às características intrínsecas da semente como formato e densidade, como também profundidade e uniformidade de semeadura, o número reduzido de sementes consumidas por hectare (3 a 4 kg/ha) e os equipamentos disponíveis no mercado. A densidade de plantas deve ser de 40 mil a 45 mil plantas por hectare, o que torna a semeadura uma operação cuidadosa. Mais uma vez, ainda hoje, um dos maiores problemas do cultivo de girassol é o estabelecimento da população adequada e uniforme.

Diferentes usos do girassol Diferentes usos do girassol

 

O girassol é principalmente cultivado no mundo como fonte de óleo comestível, sendo a terceira cultura anual com maior produção de óleo no mundo. Entre as culturas anuais, o girassol é responsável por 16% da produção mundial de óleo, enquanto a soja atende por 46% da produção. Por outro lado, considerando as principais culturas produtoras de óleo (culturas anuais e perenes), o girassol responde por 9%, logo após a palma de óleo (dendê) com 35%, a soja com 26% e a canola com 15%.

O óleo de girassol destaca-se por suas excelentes características nutricionais e funcionais à dieta humana. Possui alta relação de ácidos graxos poli-insaturados/saturados (65%/11%), em média, sendo que o teor de poli-insaturados é constituído, em sua quase totalidade, pelo ácido graxo linoleico. Chamamos de ácidos graxos essenciais aqueles que, contrariamente a todos os outros, não podem ser sintetizados pelo organismo humano, por meio de vias metabólicas próprias. Estes ácidos graxos, não produzidos pelo organismo, devem ser ingeridos por meio dos alimentos, e o girassol produz em abundância. Recentemente, tem sido introduzido no mercado o girassol rico em ácido graxo oleico (girassol alto oleico). A presença deste ácido graxo, além de trazer os benefícios à saúde, confere ao óleo alto grau de estabilidade oxidativa, sendo bastante procurado pela indústria de alimentos.

O girassol também pode ser fonte de proteínas para alimentação animal na forma de farelo e até como silagem. Os farelos constituem importante fonte de proteína para a alimentação animal, formados por aproximadamente 44% de proteína bruta, rico em ferro e cálcio, vitaminas A e do complexo B com valor biológico elevado (60%), alto teor de metionina e sulfurados, mas com menor conteúdo de lisina, comparado com a soja. Estudos realizados no Brasil e demais países produtores de girassol têm demonstrado a eficiência nutricional da torta de girassol na formulação de rações para nutrição animal.

Não podemos esquecer também do mercado de grãos para alimentação de pássaros - para essa finalidade, o mercado prefere os grãos rajados de preto e branco - e o mercado de grãos para confeitaria, para confecção de pães, bolos, biscoitos, etc. ou para ser consumido torrado. 

Além dessas vantagens diretas, existe a possibilidade de produção integrada de mel de excelente qualidade, uma vez que a flor de girassol é bastante atrativa para abelhas. A lavoura também é beneficiada pela melhor polinização realizada pelas abelhas, favorecendo maior produção de grãos.

Outro mercado que vem despertando grande interesse entre a população é o de girassol ornamental, que pode ser utilizado em jardins ou como flor de corte, com grande aceitação no mercado de floricultura.