XV Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos: RCC das várzeas do Médio Rio Amazonas e entorno (XV RCC)

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    SiBCS

    Sistema de Classificação de Solos do Brasil

    Esta página contém diversas informações referentes ao tema Classificação de Solos do Brasil. Portanto, conta com uma abordagem geral do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), bem como aspectos da formação do solo, dos atributos do solo e das diferentes classes de solo encontradas no território brasileiro, além de diversos assuntos relacionados ao tema.

    O SiBCS é um sistema taxonômico de solos, hierárquico, multicategórico e aberto, com a finalidade de classificar todos os solos existentes no Brasil. Sua chave é composta por 6 níveis categóricos de classificação: Ordem, Subordem, Grande Grupo, Subgrupo, Família e Série.

    Sob coordenação da Embrapa Solos e o esforço conjunto de profissionais diversas instituições de pesquisa e ensino do Brasil, atuantes na área de gênese, morfologia e classificação de solos, o SiBCS está em sua quinta edição.

    As informações presentes nesta página constituem uma base informativa prática e rápida que tem o objetivo de contribuir para que o público interessado conheça um pouco sobre os solos brasileiros e sua classificação. É importante, no entanto, que no campo ou no caso de estudos mais detalhados, seja consultada a última edição do livro do SiBCS, que pode ser baixada gratuitamente nos formatos Epub e PDF (disponível também na versão em inglês).

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    Classificação de Solos

    A classificação de um solo é obtida a partir da avaliação dos dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos do perfil que o representam. Aspectos ambientais do local do perfil, tais como clima, vegetação, relevo, material originário, condições hídricas, características externas ao solo e relações solo-paisagem, são também utilizadas.

    Nas 13 classes de solos contidas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), constata-se a influência desses fatores por meio de grande variabilidade das características químicas, físicas e morfológicas.

    Predominam os Latossolos, Argissolos e Neossolos, que no conjunto se distribuem em aproximadamente 70% do território nacional. As classes Latossolos e Argissolos ocupam aproximadamente 58% da área e são solos profundos, altamente intemperizados, ácidos, de baixa fertilidade natural e, em certos casos, com alta saturação por alumínio. Também ocorrem solos de média a alta fertilidade, em geral pouco profundos em decorrência de seu baixo grau de intemperismo. Estes se enquadram principalmente nas classes dos Neossolos, Luvissolos, Planossolos, Nitossolos, Chernossolos e Cambissolos.

Informações técnicas do SiBCS Informações técnicas do SiBCS

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  • Reuniões de Classificação e Correlação de Solos

    As Reuniões de Classificação e Correlação de Solos (RCCs) são eventos promovidos pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), em conjunto com seus núcleos regionais. Tradicionalmente, têm sido organizadas por várias instituições de ensino e pesquisa nacionais, destacando-se a Embrapa Solos.

    No cenário nacional, as RCCs desempenham papel relevante nos processos de desenvolvimento e aperfeiçoamento do SiBCS, reunindo os principais pedólogos e outros especialistas em áreas correlatas do País para este fim. Além de contribuírem para a uniformização de critérios e conceitos taxonômicos no SiBCS, permitem aos participantes do evento conhecer ecossistemas e solos pouco estudados no País.

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    Breve histórico da classificação de solos no Brasil

    No Brasil, a classificação de solos teve início no final do século XIV. A partir do conceito estabelecido pelo russo Vasily Dokuchaev, foi possível classificar o solo de forma indivualizada. O conhecimento e identificação de horizontes e/ou camadas componentes do solo e o aprimoramento dos critérios diagnósticos empregados na sua identificação são resultado da experiência acumulada ao longo dos anos em vários países.

    O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos começou a ser construído no final da década de 1970. Com o esforço conjunto de diversas instituições, no final da década de 1990 já havia sido publicada a 4ª aproximação, em 1997, e a 1ª edição do sistema (SiBCS), em 1999. As edições do SiBCS têm como base várias publicações, tais como Soil Taxonomy, WRB/FAO, Référentiel Pédologique Français e Référentiel Pédologique, dentre outras.

5ª edição do SiBCS 5ª edição do SiBCS

  • Sistema Brasileiro de Classificação de Solos

    Na presente edição, o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) mantém a mesma estrutura geral, incorpora mudanças, redefinições e correções, está liberado para o uso e pode ser citado e correlacionado com outros sistemas.
  • Proposta de atualização da 5ª edição do SiBCS

    Este trabalho publicado em 2023 apresenta alterações propostas à 5ª edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. A grafia azul refere-se às inserções, enquanto aquelas consideradas mais relevantes estão marcadas com grafia vermelha e tachadas.

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