A palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq.) é uma oleaginosa originária do oeste da África e que cresce nas regiões tropicais do planeta. Esta palmeira ganha cada vez mais destaque no cenário mundial devido a sua utilização na indústria de alimentos, cosméticos, higiene e limpeza, agroenergia e biocombustíveis. Dela extraímos o azeite de dendê, azeite de dendê ou óleo de palma, popular na culinária nacional.
O óleo de palma é o óleo vegetal mais usado no mundo e o consumo global está aumentando. Ele e seus derivados têm usos muito difundidos em várias indústrias, como a fabricação de alimentos (por exemplo, em conservantes, antioxidantes, adoçantes e espessantes), em produtos pessoais e de saúde (por exemplo, xampu, condicionador e outros cosméticos) e em produtos industriais (por exemplo, lubrificantes, adesivos, repelentes de insetos e tintas).
Um dos grandes gargalos da cadeia de palma de óleo é a produção de sementes de híbridos. No Brasil, as sementes de híbridos são oriundas de cruzamentos artificiais entre o tipo dura (genótipo feminino) e o pisífera (genótipo masculino). Os campos de produção de sementes são constituídos de genitores selecionados a partir do desempenho de suas progênies em função da produtividade de óleo, crescimento em altura e resistência a doenças. Porém, o processo fica prejudicado, pois não há como substituir os genitores masculinos após a sua morte sem um processo de clonagem destes genitores. Portanto, este ativo é importante para poder multiplicar genitores, bem como avaliá-los em cruzamentos controlados.