06/08/21 |   Transferência de Tecnologia

Publicação traz inovações no sistema de plantio de mandioquinha-salsa

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Uma boa notícia para a cadeia produtiva de mandioquinha-salsa: na Página do Produtor, uma nova publicação traz informações e dados atualizados sobre sistema de produção da hortaliça, considerados relevantes tendo em vista os avanços tecnológicos relacionados à cultura ao longo do tempo.

Intitulada “Mandioquinha-salsa: Arracacia xanthorriza Bancrofta publicação aprofunda os temas relacionados não apenas às técnicas de manejo de produção da hortaliça, mas inclui outros saberes que vão além da lavoura: juntamente com abordagens sobre Botânica, Variedades, Clima, Correção e Preparo do Solo, SPDH em Mandioquinha-Salsa, Nutrição, Plantio, Pré-Enraizamento de Mudas, Pré-Brotação de Mudas, Tratos Culturais, Irrigação, Plantas Invasoras, Pragas, Doenças, Colheita e Pós-Colheita, o conteúdo traz também informações sobre Comercialização, Processamento e Coeficientes Técnicos.

O pesquisador Nuno Madeira, que coordena o programa de melhoramento genético de mandioquinha-salsa na Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) considera que a atualização “traz inovações, especialmente quanto à disponibilização de novas cultivares, práticas de propagação com foco na produção e preparo de mudas com alta qualidade fisiológica e sanitária e ao sistema de plantio conservacionista SPDH – Sistema de Plantio Direto em Hortaliças -, que minimiza processos erosivos, reduz a necessidade de insumos, custos e riscos de frustrações de safra em casos de adversidades climáticas”.

Além de Madeira, assinam a publicação os pesquisadores Agnaldo Carvalho, Giovani Olegário, Neide Botrel e ainda Antônio Bortoletto (Embrapa Clima Temperado-RS).

 

Diversidade

Até o momento, existem no Brasil quatro cultivares de mandioquinha-salsa registradas: Amarela de Senador Amaral, lançada em 1998; BRS Rubia 41, BRS Catarina 64 e BRS Acarijó 56, disponibilizadas em 2014, 2015 e 2018, respectivamente, e que foram desenvolvidas dentro da pesquisa de melhoramento genético a partir de 1992.

Algumas dessas cultivares trazem características especiais, como a BRS Acarijó (ou simplesmente “Carijó” como é chamada pelos produtores). Com grande porte e alta produtividade, a cultivar atende a determinados nichos de mercado como o de processamento e produção orgânica.

Conforme Madeira, a cultivar Amarela Senador Amaral continua sendo a mais plantada, “cerca de 80% da área de produção”, mas outras cultivares também vêm, pouco a pouco, ganhando espaços.

“Observa-se tendência de crescimento da área de plantio das cultivares. BRS Rubia 41 e BRS Catarina 64 ou simplesmente “Rúbia” e “Catarina”, como são chamadas popularmente, em função da superioridade produtiva nos testes em campo, especialmente no Sul de Minas Gerais e no Distrito Federal e Goiás (região do entorno do DF)”, sublinha o pesquisador.

Anelise Macedo (MTB 2.749/DF)
Embrapa Hortaliças

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